terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Guerra.


O inicio da década de 1940, traz ao Balneário os benefícios da luz elétrica, mas os efeitos da Segunda Guerra Mundial são sentidos tanto pelos moradores do Balneário quanto pelos seus frequentadores, impedindo que estes aproveitassem a iluminação do Cassino. Com a entrada do Brasil na Guerra, o Balneário tornou-se um ponto estratégico para s defesa do país. De modo que as forças militares de exercito brasileiro ocuparam as dependências do hotel. De acordo com Dilza Fangueiro, moradora do balneário desde 1938, em entrevista ao Jornal Cassino, na época da guerra,

"o trem vinha cheio de soldados, uns chegavam alegres, outros chorando. O Quartel General era o Hotel Atlântico e o Cassino ficava às escuras para evitar o bombardeio dos aviões inimigos, inclusive, o trem que vinha à noitinha trafegava no escuro. Os pracinhas sentiam a necessidade de conversar com os moradores, talvez por carência originada pela ausência de contato com seus familiares. Naquela época muitas trincheiras foram cavadas pelos pracinhas onde hoje é a Rua Julio de Castilhos, até a beira da praia."

Viaturas Minneapolis Moline em exercício no Balneário Cassino

Nenhum comentário:

Postar um comentário